Conjuntivite é contagioso? Entenda a transmissão da doença
A conjuntivite é uma das doenças oftalmológicas mais comuns na população brasileira. Devido ao seu caráter contagioso e sua fácil disseminação, a ocorrência de surtos é relativamente recorrente.
Os sintomas da enfermidade causam extremo desconforto aos pacientes acometidos. Entre eles, podemos citar a fotofobia e a constante sensação de areia no interior dos olhos.
Mas, afinal, como podemos controlar esses surtos e prevenir o surgimento dessa doença? Quais são os principais tipos de conjuntivite? Como esse problema pode ser definido? Continue a leitura e descubra a resposta para todos esses questionamentos!
O que é conjuntivite?
É o nome dado à inflamação da conjuntiva, a membrana mucosa que recobre a esclera (área branca dos olhos) e as pálpebras.
Esse problema atinge indivíduos de todas as faixas etárias, sem predileção de raça ou sexo. Pacientes com o sistema imunológico fragilizado ou comprometido estão mais suscetíveis ao contágio. Existem casos mais brandos e mais graves, além de origens virais, bacterianas ou alérgicas, que direcionarão o tratamento adequado.
É importante salientar que essa doença é de fácil controle, mas que a falta de atenção médica ao caso pode levar a ocorrências mais graves, como a perfuração do globo ocular do paciente.
Quais são os principais sintomas?
A sintomatologia também pode variar de acordo com a causa ou intensidade do problema, mas na maioria das vezes, inclui queixas como:
- dilatação vascular e hiperemia (olhos avermelhados);
- lacrimejamento excessivo;
- inchaço e vermelhidão na região das pálpebras;
- fotofobia (intolerância à luz);
- secreção purulenta nas margens dos olhos e das pálpebras;
- visão borrada;
- sensação de corpo estranho (como partículas arenosas) nos olhos.
Como é feita a transmissão da doença?
A transmissão e contaminação da conjuntivite pode ser feita por diversos agentes. Isso diferencia a doença em alguns tipos, como:
- bacteriana;
- viral;
- fúngica;
- alérgica.
Nos três primeiros casos, a transmissão é feita pelo contato direto de uma pessoa contaminada com um saudável. Além disso, o compartilhamento de objetos também pode favorecer a disseminação da doença, mesmo que não haja uma interação direta entre os indivíduos.
A conjuntivite alérgica, no entanto, não apresenta risco de contágio. Ela é originada a partir de inflamações do próprio paciente e da resposta imunológica de seu organismo.
As conjuntivites virais são, na maior parte das vezes, autolimitantes. Isso ocorre por conta do ciclo de vida do vírus, e o tratamento feito é apenas de suporte para a atenuação dos sintomas. Já no caso da bacteriana, é necessário o uso de antibióticos para exterminar os agentes causadores.
Como se prevenir?
A prevenção desse problema pode ser feita a partir de medidas simples, que incluem:
- evitar tocar nos olhos;
- lavar mãos e rosto com frequência;
- evitar o compartilhamento de itens como toalhas, maquiagem ou travesseiros;
- evitar frequentar lugares extremamente cheios ou piscinas, por exemplo;
- evitar a exposição a possíveis agentes alérgenos, que desencadeiam respostas imunológicas, especialmente em dias secos;
- sempre que possível, desinfetar as mãos com álcool.
Lidar com a conjuntivite, em todos os seus tipos, é uma ocorrência bastante comum na rotina dos profissionais da área da saúde. Por isso, conhecer mais sobre a doença e as suas principais formas de prevenção é um fator essencial para o controle do problema.
Agora que você já sabe mais sobre a conjuntivite, que tal compartilhar este artigo nas redes sociais para que seus amigos também saibam como se prevenir desse problema?